quinta-feira, 6 de janeiro de 2011

EUA aprovam novo teste de células-tronco embrionárias para cegos

A empresa de biotecnologia ACT (Advanced Cell Technology) anunciou nesta segunda-feira ter recebido sinal verde do governo para iniciar a segunda série de testes com células-tronco embrionárias humanas para tratar a cegueira, desta vez em pessoas mais velhas.
O teste avaliará a habilidade da terapia para tratar com segurança pessoas com um problema conhecido como degeneração macular senil, o tipo mais comum de perda irreversível da visão entre os doentes com mais de 60 anos.
Ainda não há cura para a doença, que afeta de 10 milhões a 15 milhões de americanos e outros 10 milhões de pessoas na Europa, acrescentou a empresa.
 Teste vai avaliar terapia para degeneração macular senil, que leva à perda da visão entre pessoas com mais de 60 anos
A FDA (sigla em inglês de Food and Drug Administration), entidade que regula medicamentos e alimentos nos Estados Unidos, liberou, em novembro, a empresa sediada em Massachusetts para começar um teste similar com pacientes com uma forma progressiva de perda de visão juvenil, conhecida como doença de Stargardt.

"A ACT agora é a primeira empresa a receber o aval da FDA para dois testes com hESC (sigla em inglês para células-tronco embrionárias humanas) e agora é um verdadeiro líder transnacional no campo da medicina regenerativa", declarou Gary Rabin, presidente interino e chefe executivo.

"Representa um grande passo à frente, não apenas na área das células-tronco, mas potencialmente para técnicas modernas de cuidado com a saúde", continuou.

A companhia espera começar os testes clínicos nos Estados Unidos nos próximos meses e pretende procurar aprovação para testes similares na Europa. Os mercados americano e europeu para este tipo de tratamento soma de US$ 25 bilhões a US$ 30 bilhões, acrescentou a empresa.

TERCEIRO TESTE

O anúncio da ACT é o terceiro deste do tipo, depois que a empresa americana Geron inovou no ano passado com a primeira tentativa já feita para usar tratamento com células-tronco embrionárias em um paciente com lesão na medula espinhal.
A pesquisa com células-tronco embrionárias é um campo controverso desde que as primeiras células foram isoladas, mais de 12 anos atrás. Os críticos condenam a prática porque ela envolve a destruição de embriões humanos.
No entanto, os cientistas afirmam que estas células representam uma grande promessa no tratamento do mal de Parkinson, de diabetes e uma variedade de outras doenças.
Assim como em outros testes com pacientes humanos, o primeiro passo nos testes de fase 1 e fase 2 da ACT é saber se a terapia é segura, antes de ver se funcionam.

"Em uma cobaia com degeneração macular, vimos uma notável melhora no desempenho da visão com relação a animais sem tratamento, sem quaisquer efeitos colaterais", disse Bob Lanza, cientista chefe da ACT.

Doze pacientes participarão do estudo em vários locais nos Estados Unidos, incluindo a Universidade da Califórnia em Los Angeles (UCLA) e a Universidade de Stanford.

A terapia usa células do pigmento do epitélio retinal (RPE) derivadas de células-tronco embrionárias para substituir as células de RPE danificadas em pacientes com a doença.
A degeneração macular senil, tipo da doença que ocorre em 90% dos casos, causa a deterioração da visão central quando as células de RPE na mácula do paciente, no centro da retina, perdem a habilidade de funcionar.
Pacientes frequentemente experimentam um embaçamento no centro do campo de visão, enquanto a visão periférica permanece intacta.

"À medida que a população envelhecer, espera-se que dobre a incidência de denegeração macular senil nos próximos 20 anos, exacerbando esta necessidade médica, ainda sem solução", disse Lanza.

quarta-feira, 5 de janeiro de 2011

Uma mensagem a todos os membros de Movimento SuperAção

O que nos parece tão comum hoje como comunicação e transporte teria sido algo inimaginável no passado.
Do mesmo modo o futuro terá tecnologias, realizações e estruturas sociais, que sequer imaginamos no presente.



Fomos da alquimia para a química, do universo geocêntrico para o heliocêntrico, da crença que demônios causavam doenças à medicina moderna. Esse desenvolvimento não parece ter fim e saber disso é o que nos alinha e conserva no caminho contínuo do crescimento e do progresso.
Não existe conhecimento empírico estático. O que existe é a percepção do caráter emergente de todos os sistemas que devemos reconhecer. Isso quer dizer que devemos estar abertos a novas informações o tempo todo, mesmo que isso ameace o nosso sistema atual de crenças e portanto, nossas identidades.
Infelizmente a sociedade de hoje falhou em reconhecer isso e as instituições estabelecidas continuam paralisando o crescimento preservando estruturas sociais desatualizadas. Ao mesmo tempo a população sofre do medo da mudança, pois seu condicionamento envolve uma identidade estática e desafiar as crenças de alguém normalmente acabam em insultos e apreensão pois estar “errado” é incorretamente associado ao fracasso, quando na verdade estar “errado” é algo a se celebrar, afinal isso eleva alguém a um novo nível de entendimento, de maior consciência.
A verdade é que não existe um ser humano sábio, pois é uma questão de tempo, para que suas idéias sejam atualizadas, alteradas ou erradicadas. Essa tendência de se agarrar cegamente a sistemas e crenças, isolando-as de informações novas e possivelmente transformadoras, não é nada além de uma forma de materialismo intelectual.
O sistema perpetua esse materialismo, não só por suas estruturas auto-preservadoras, mas também pelo enorme número de pessoas que são condicionadas a cegamente apoiarem essas estruturas, tornado-se guardiãs voluntárias do ‘status quo’, ovelhas que não precisam mais de um cão pastor para controlá-las, pois elas se controlam ao isolar aqueles que se comportam de modo fora do padrão, que são diferentes da maioria.
Essa tendência de resistir à mudança e apoiar instituições existentes em nome da identidade, conforto, poder e lucro é completamente insustentável e só produz mais desequilíbrio, fragmentação, distorções e inevitavelmente a destruição.

É HORA DE MUDAR!!

Na antiguidade, uma criança que nascia com deficiência era sacrificada. Hoje as pessoas com deficiência estudam, trabalham, constituem famílias, têm filhos, vivem, são felizes!
Da caça e coleta à revolução da agricultura, à revolução industrial, o padrão é claro, é hora de um novo sistema social que reflita as compreensões que temos hoje.
O Movimento SuperAção continua na missão de instituir um novo prisma que derrube por completo essa visão de mundo fechada.
É tempo de nos unirmos ainda mais para aniquilarmos a velha lógica de que as novas informações e condições são rejeitadas em função de crenças tradicionais e atrasadas.
Há 8 anos começamos uma história que já se perpetuou e que se expande a cada dia.
Precisamos de você como personagem protagonista para um enredo que não tem final, nem triste, nem feliz, mas sim a evolução constante e a quebra de paradigmas! Ocupem seus lugares e sejam bem vindo à nova década!

Feliz 2011!

Billy Saga
Presidente Movimento SuperAção